segunda-feira, 17 de julho de 2017

24.01.2017

Ah! Se a gente se esbarrace
derrubasse os livros
e os olhos atravessassem nossas almas...
Se você trombasse em mim,
se um amigo nos apresentasse,
se a gente sorriso no trem,
se a praia queimasse nossas peles...
Se... se... se... se...
Tantos futuros abertos
e nenhum presente desenhado.
Eu vivo no mundo do "e se".
O mundo, no qual uma mão segura a outra,
tem deixado a minha solta...
Quem sabe eu esteja material
e você espiritual...
Às vezes procuro, às vezes distraio...
E eu tenho sido minha única companhia.
Eu sigo só.
A vaga de "amor"
não foi preenchida.
Mas amor não se corre atrás...
Nasce.
Tropeça.
Assusta-se.
Floresce.
Nunca força-se.
Coisa que não tenho força pra fazer...
Há dias ensolarados muito tristes
e dias cinzas de respirações calmas...
A minha vida emocional íntima
é uma bipolaridade angustiante.
Eu sigo a vida olhando a chuva,
olhando as flores,
olhando as crianças...
Eu sigo
só...

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