domingo, 7 de junho de 2015



As borboletas do estômago
amedrontam-me demasiadamente.
Batimentos acelerados
aceleram meu coração!
Eu tenho medo!
Ando fugindo de Eros
como Diabo foge da Cruz!
Como se cura um coração
apavorado?

Quem muito apanhou
tem medo das chibatadas...
Assim é meu peito...
Assim sou eu
que escrevo
e tenho medo de amar.

Carla Luz​

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