quarta-feira, 20 de maio de 2015

Para Filipe Catto



Ter meu corpo,
minha alma revelada,
escrachada,
manuseada,
versificada por ele...
Abriu-me.
E eu, sem fazer protesto,
arreganhei o riso,
os braços ao abismo
desconhecido som
da tua voz.

Carla Luz

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