segunda-feira, 17 de julho de 2017

Poema novo, feito sexta feira, 14 de Julho de 2017

Eu queria
meu verso
assim popular
na boca do povo,
tatuado no muro da esquina
e que o bebum da padaria
de cor soubesse declamar.

Queria que meu poema
arrancasse riso,
arrancasse suspiro,
uma lágrima furtiva,
uma saudade,
um pesar.

Que pudesse mexer
contigo.
Que  te convencesse
que meu amor é puro,
impuro de desejo
nesses olhos castanhos
que os meus verdes
foram pousar.

Queria meu poema
vivo!

Na boca do povo!
No samba enredo,
no palco, novela,
misturado na novena
das beatas que vão rezar.

Deixa meu verso viver!
Deixa eu ser poetisa pra você!
Deixa?

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