Eu não tenho medo da morte.
Ela é senhora cigana
rodopiando sua saia
volte e meia
chamando os tristes...
Tem olhos de brasa,
ora verdes, ora castanhos,
algumas vezes aqueles olhos de ressaca...
Oblíqua e dissimulada.
Cedo ou tarde,
essa dama me dará seu abraço.
Seria tolice minha dizer
que não anseio,
que, vez por outra,
não desejo-A ardentemente!
Mas, agora, deixe que Ela dance em outro palco...
Ela aí, eu aqui.
Volte e meia Ela volta
e dança pra mim,
tentando seduzir-me,
cantando seu cântico de Iara...
Minha parte poetiza, idolatra-A,
idealiza-A, anseia por Ela.
Minha parte humana,
respeita-A, mas A quer longe.
Por hora, Senhora,
fique aí.
Dance para seus escolhidos...
E quando eu for a escolhida,
por favor,
dance um tango pra mim.
Ela é senhora cigana
rodopiando sua saia
volte e meia
chamando os tristes...
Tem olhos de brasa,
ora verdes, ora castanhos,
algumas vezes aqueles olhos de ressaca...
Oblíqua e dissimulada.
Cedo ou tarde,
essa dama me dará seu abraço.
Seria tolice minha dizer
que não anseio,
que, vez por outra,
não desejo-A ardentemente!
Mas, agora, deixe que Ela dance em outro palco...
Ela aí, eu aqui.
Volte e meia Ela volta
e dança pra mim,
tentando seduzir-me,
cantando seu cântico de Iara...
Minha parte poetiza, idolatra-A,
idealiza-A, anseia por Ela.
Minha parte humana,
respeita-A, mas A quer longe.
Por hora, Senhora,
fique aí.
Dance para seus escolhidos...
E quando eu for a escolhida,
por favor,
dance um tango pra mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário