Tenho andado com as emoções oscilantes,
meu estômago sente essa montanha russa
e se revira em si mesmo e eu quase vomito toda manhã.
Ao ouvir teu nome, ao ver teu rosto no computador
ganho uma palpitação e uma reviravolta na barriga.
Minhas borboletas do estômago agora devem ser carnívoras,
porque a dor não é mais psicológica e sim real.
Tento esquecer, pensar outra coisa, substituir,
mas acabo mesmo é passando mal.
E não é tua culpa. É minha.
Eu invento o que não há.
Eu sinto o que não existe
e quero enxergar a Ilusão.
És meu amigo e não meu namorado.
Quem disse que você, em mim, está interessado?
Foi só visões dessa doença chamada paixão.
Poderia te dizer tudo, vomitar as verdades na sua casa
como tenho feito com os alimentos que tento ingerir
(ou nas crises de dor e de tosse que tenho toda manhã como agora)
Mas eu te escondi meus sentimentos,
porque o vômito não é algo bonito,
e como vomitar para quem eu amo?
Eu queri te dizer com flores
que eu te adoro, que eu te amo e só desejo coisas boas
e só desejo sua completa felicidade...
Mas cadê a coragem?
Sinto-me fraca.
As lágrimas exaurirão-me e agora tenho até poucas
a cair na face descolorida.
Sinto-me doente.
Fiz-me prisioneira dos teus carinhos
e quando eles são escassos
passo fome
implorando mentalmente por migalhas.
Eu só não aguento mais.
Ou me amas
ou me deixe.
Sofrer querendo você
é que não aguento mais.
Por favor,
tenha calma comigo.
Estou literalmente passando mal.
O Poeta realmente vive o que escreve.
Isso não é figura de linguagem,
estou quase vomitando nesse computador
e ninguém se importa!
Vai, esquece-me se desejar...
Mas deixe saudável outra vez
Por que ando doente de te amar.
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