quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Amor Quietinho


Eu não quero um amor declamado.
Quero aquele amor quietinho
dito em voz baixa no canto do quarto
depois de fazer amor bem feitinho.

Nem precisa de muita desenvoltura
Prefiro até que me digas ao pé do ouvido:
(Assim como os poemas de amor já lidos)
Que sou eu, anjo, teu sonho de ventura.

De nada adianta gritar a plenos pulmões
que eu te amo. Gosto dele bem discreto
e sólido. Nosso amor tem que ser direto.

Sem rodeios, frescuras, sem gritar.
Só um amor quietinho pra amar.
Calmo, mas que existe em nossos corações.

2 comentários:

  1. Gostei muito deste soneto. Leve, doce e ao mesmo tempo direto.

    Os ares da oficina lhe fizeram muito bem, rs. Na próxima vou me programar para ir também.

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  2. me senti escutando um sambinha com uma cadencia gostosa...rs

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