as certezas são areias movediças
nunca estáveis
e tão capazes de nos engolir.
Nossos corações são bichos frágeis
que se tateiam na esperança
de encontrar uma saída feliz,
mas nesse frenesi
tomamos tantos tombos,
saímos tão machucados, marcados...
com o corpo riscado, fatigado,
entristecido pelo desprazer.
Quando é que vamos ser felizes?
Quando é que vamos nos dar as mãos
e caminhar sem medo
amando e sendo amados?
Eu queria tanto as certezas...
Mas parece que minhas verdade
sempre foram mosaicos,
não tão bem encaixáveis...
Eu queria a certeza
de pés descalços na terra,
a certeza do cheiro de chuva,
da dor da farpa na mão.
Mas é tão difícil ser poeta
e ter a medida na vida,
essa maldita medida do coração!
Tá na hora de fazermos nosso livro mesmo! tenho que lhe capturar antes que alguém o faça primeiro! rs
ResponderExcluirMaravilhoso, carlita!
Certa vês uma pessoa achou um tesouro há tardinha (ao escurecer) e o escondeu novamente para fugir e levar ele consigo no outro dia pela manhã.
ResponderExcluirMas de manhã quando foi apanha-lo, percebeu que algumas pessoas o seguiam...
Quando perguntou com elas sabiam, elas responderam: Está em seus olhos... O brilho de seus olhos indicam que encontrastes algo muito precioso.
Quando você adquirir este brilho, as pessoas começaram a te admirar de verdade, pois saberão que você encontrou este tesouro, saberão que você encontrou a paz de espírito, aquela paz que faz a gente se aceitar, tolerar e aceitar seu semelhante como ele é.