sábado, 19 de fevereiro de 2011

Meu coração não anda inflamado por ninguém...
Os últimos cabelos cor de ouro líquido,
ou campos de trigo ao sol crepuscular
já perderam o brilho...
Plantação não cultivada seca,
mesmo que a semente latente fique alí... perdida.
O que tenho em mim é um vulcão
de sensações corporais não santificadas pelo amor...
E não temo em dizer que braços másculos
atraem meus olhos
e minha libido borbulha
como um copo de leite fervendo.
Mas não tenho oportunidade de
deixá-lo transbordar...
nem acho que seja prudente,
por mais força que tenha em exceder.
Mais eu só tenho o vazio
o contorno translúcido de minhas insanidades mentais.
Nada mais.
Nada palpável.
E sigo assim, só
cheia de devaneios,
com um vulcão pulsando nas veias
e não há calmante suficiente para minhas vontades...

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