domingo, 11 de abril de 2010

Se eu pudesse sentir outra vez...
Coração palpitando,
mãos suando, tremedeira nas pernas,
borboletas no estômago e
uma ânsia imensa pra ver um único rosto.
Pra sentir um único perfume e ouvir
um único som, a tal voz.
E o medo?
O medo de sofrer de novo?
Medo de ansiar pela morte
se o amor não for correspondido?
Me escondo aqui nessa paz morna,
monótona e calma que é o não-gostar.
Mas não sei até quando o mar continuará calmo e tranquilo.
Não sei até quando as cores serão verdadeiras,
até quando eu terei lucidez de pensar...
Eu não posso assegurar nada agora.
Uma tempestado não avisa quando vai chegar,
ela chega e a gente que trate dos feridos e mortos depois.
Eu tô com medo de amar de novo.
Não estou me deparando com nada!
Só que observar as pessoas amando,
sofrendo, chorando... me faz pensar.
Eu tenho lutado e fugido dessa tempestado.
E enquanto eu puder, dela fugirei...
Mas não sei até quando...
Até quando sorrisos bonitos,
olhos castanhos me olhando de cima
e uma voz grave
manterá esse mar calmo dentro de mim.
Tenho medo de uma iminente tempestade!

2 comentários:

  1. Sério, Carlinha, não existe melhor tempestade do que a de um amor... Não importa se ele é correspondido, se quermos nos matar quando não é, se vamos sofrer, chorar ou ri. Abra-te para um novo amor, e terás um amigo para te aconselhar (embora eu tenha somente 16 anos, rsrs)...
    Bju bju bju

    ResponderExcluir
  2. o amor não esta no sorriso escachado, porque água demais mata a planta...
    o amor esta no sorriso discreto ...
    no olhar direto ...
    que nos causa calafrios
    que nosso astral levanta

    mas reviveras das cinzas...
    árdua ...
    com certeza...
    pois debaixo de uma penugem parda...
    sempre ha uma brasa acesa

    mas enquanto isso adormecida... esta sementinha aguarda a preciosa gota de orvalho...
    que em um lindo amanhecer vai te despertar...

    thelyonn@hotmail.com

    http://poemaseamores.blogspot.com/

    ResponderExcluir