domingo, 12 de outubro de 2008

Nem tudo está sólido, nem tudo está perdido...

Eu tinha escrito um poema, que achei maravilhoso. Tudo apagou. Não sei se a minha tentativa de reescrevê-lo pela inspiração sustirá efeito... provavelmente não, mas... (não ficou tão bom! pena que perdi a primeira tentativa! Droga!)
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Tudo o que você tem certeza,
um dia será incerteza.
Tudo em que você acredita, desacreditará,
ou acreditará mais firmemente...
Algum coisa se solidificará,
mas outras serão pulverizadas...
nem tudo está sólido,
mas nem tudo está perdido.

Pense nas suas certezas.
Casa, carro, emprego, namorado, namorada, amigos...
Nada disso pode permanecer,
só os sentimentos verdadeiros não morrem.
Todas as loucuras do mundo
poderão ser sãs,
e as sanidades punidas pela loucura vigente...
Tudo será perdido e tudo será ganho.
Acima de todas as coisas, permanece Deus...
É o único que não perece, não muda, não se desfaz
ao sabor do vento... nem dos gostos humanos...

E no mundo, o que é rocha,
o que não acaba e que se eterniza
é o Amor.
E isso os poetas sabem fazer!
Amar! Amar! Amar!
É quando somos rocha, fincada nas profundezas do chão
com os nossos sentimentos eternamente verdadeiros.
Nossos amores gigantescos,
ardentes, profundos e explosivos!
Quando amamos somos deuses!
Porque amar nos faz eternos!
Poetas são eternos...
Os poetas não estão perdidos,
porque mais que se procurem mutuamente
como minhocas cegas a se tocarem
em busca da verdade e do amor...

Um comentário:

  1. Amiga, o poema se perdeu na primeira versão pois é disso mesmo que ele fala... que nada permanece inalterado para sempre, um sinal, uma inspiração, um amor, cada um de nós. Sempre em movimento, em mudança... e as vezes ainda tão arraigados a verdades pessoais que não nos pertimos ver a grandeza de deixar fluir e ficamos literalmente agarrados a situações que na verdade, já acabaram.

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