quarta-feira, 10 de outubro de 2007



E eu quis apertar-te
fundir-te em meu peito.
Esse abraço enlouqueceu-me;
beija-me outra vez a face
para que eu deseje mais
ardentemente os lábios.
Toca minha mão com suavidade
para que, com ferozidade,
eu queira-lhe o corpo e a alma.

Parece que a todo momento
você me olha.
A toda vez que te olho -
e olho o tempo todo -
quase sempre você está a olhar
pra mim,
e eu tímida, sorrio,
disfarçando a vergonha
de que descubras o meu
segredo de te amar.

Pára de olhar de longe e
vem sentar-se ao meu lado
para que eu possa acariciar-lhe
os cabelos e barba
tão masculinamente mal feitos
(que eu adoro, por sinal).
Vem, aninha-se no meu colo
para que teu cheiro fique
em mim.
Acostuma-te comigo ao ponto
de não mais saber viver sem mim.
Por que eu já desaprendi
a vivier sem você.

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