sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Corpo e Alma


Corpo

Não meio da madrugada
meu coração bate teu nome
em código morse.
Cada pêlo é oriçado
à lembrança de teu abraço.
O impulso é beijar o travesseiro
a procura de teus lábios;
lençol, colcha...
onde está você?
onde está você?
Longe...
Trinta minutos de minha casa,
mas à 1:30 da manhã
é quase impossível.
Meus pensamentos dormem em tua cama
enroscados em teu corpo
tentando amenizar esse
desejo irrefreável que há em mim.

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Alma


Hoje te liguei
só pra ouvir tua voz,
pra dizer que a tua ausência
me atrapalha.
Queria que entendesses esse obcessiva
dependência de você.
Eu criei o vínculo,
você não tem culpa.
Mas é tua voz aquilo
que perturba e acalma.
É com e no teu riso
que a vida tem graça,
é contigo que eu quero estar.
É você o primeiro nome
que vem à boca,
o primeiro rosto,
a primeira saudade...
o primeiro...
o último...
e o do meio.
Teu corpo vibra o meu corpo
e só com a tua alma que
não sinto falta de nada.

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