sábado, 3 de julho de 2010

Admirando uma obra prima.

Hoje eu me peguei pensando em você.
E tantas coisas vieram à tona,
tantos sentimentos
e tantos focos que eu te dei.
Quantas coisas apaixonantes você tem.
A gente não consegue se olhar
da mesma maneira bela que uma alma apaixonada nos vê.
Você já se deu conta dos seus atributos?
Eu sempre achava que os olhos azuis
é que eram realmente belos,
mas perdia o fôlego pelos olhos castanhos.
E quanto os raios do sol batiam de lado
os teus olhos eram mel, beleza de paisagem,
me lembravam sempre o outono
com suas folhas amarelas caindo e
pintando a calçada.
E as tuas mãos... magras, grandes
e texturizadas ... expressão masculina.
É... eu passei muito tempo olhando.
Pomo de Adão abençoado
que traz um som grave ao influxo
do ar vibrando nas cordas vocais.
Que arrepia sem tocar,
que eu sinto além dos ouvidos.
Sorriso lindo,
completo e radiante; bom de olhar.
Além da parte material,
o que se faz com o sorriso
é explêndido!
Risadas!
Junto das minhas é um som perfeito
de harmonia sentimental.
São tantas coisas que eu gosto
de olhar, sentir e deixar fluir...
Mas eu sou só o admirador da obra prima.
Num museu que tem o cartaz:
"não pode se aproximar, nem colocar a mão".


------- pensamento pós poema: Tá, eu me contento em ser só aquele turista que olha e não pode colocar a mão. Aquele que tira só foto pra guardar de lembrança, daqueles que só vai lá ver a obra uma vez na vida.

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