"O amor pode esperar milênios, milênios..."

Ah! E eu perarei quantos
milênios forem necessários
só pra poder fazer par com você
e seguir lado a lado
juntos e para todo sempre...
Entrelaçados, confundidos
em um só.
"Alma gêmea de minh'alma"
Não importa o tempo
que passei ou passarei
longe de ti...
Se no futuro juntos
deveremos estar...
Se eu tiver que
sofrer e sentir saudades
na certeza de que no fim da jornada
é esse o caminho,
tão longo caminho,
mas que você estará
no fim; comigo.

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Esse poema não exatamente meu. Foi feito durante um aula horrorosa da faculdade, que eu tava pensando na música que o Guilherme falou num comentário do blog dele... e como eu comecei a ouvir a música, eu comecei a refletir em cima dela... e, juro, eu estava ouvindo as frases na minha cabeça. Era uma voz masculina, não era a minha voz, entende? Pareci que estavam passando as frases diretamente para o meu cérebro. E que eu só precisava silenciar pra ouvir... Não sei se isso é algo mediúnico, mas que a inspiração artística tem um quê de mediúnico tem sim!
Eu queria muito ver o rosto dessa pessoa que geralmente se aproxima e me enche de idéias, imagens... eu começo a ver e a sentir as coisas que ele passa pra mim... sei lá! É assim que eu sinto, entende? Parecem que jogam no meu cérebro imagens, sons, cheiros, lembranças, sentimentos que eu até sinto, mas não em todos os lugares e momentos (como numa aula chata - que deveria me dar só sono e não inspiração)
Não sei se todo poeta é assim... mas sinto que eu sou uma mistura bizarra de mim mesma com tantos livros e inspirações que aparecem! Eu devo ser um mosaico cubista ou expressionista hehe!
Mas eu sou uma obra de arte. Se quiserem ver beleza, ótimo. Se quiserem ver bizarrice, ótimo. Expressar sentimentos é arte, seja da forma que for.