segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Saudades do céu e um pedido de piedade
Passarinho na gaiola
é de partir o coração.
Seu canto sofrido,
olhos lacrimejando
liberdade...
Saudades do céu.
Preso,
partido,
ferido
no seu sonho
infinito
de abrir asas e voar.
Não confio
em quem prende passarinho.
Seu canto entre grades
é gemido.
Quem dera eu pudesse
arrebentar as prisões,
os grilhões
e fazer dos pássaros
nuvens,
sonhos,
asas libertas!
Quem dera...
a alforria dos bichos!
Pássaros,
desculpem a minha raça
insana,
desumana
e burra
que rouba teu céu
pelo teu lamento em canto.
Que o Deus-Passarinho
tenha piedade de nós.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário