O pássaro canta
para o meu poético
espanto de novato.
Como cego recém curado
olhando o mundo pela primeira vez,
como um bebê ao choro
do primeiro respirar.
Pareço apaixonada a cada
lance,
vendo beleza por aí,
versando como profeta
anunciando as maravilhas da Criação.
Ah! Deus!
Deixe-me ver o mundo
como um milagre!
Como as flores
a sensibilizar-me os sentidos,
como as crianças ao novo,
como os enamorados
que se surpreendem
todos os dias com aquilo que sempre é.
Dai-me olhos de ver,
ouvidos de ouvir
e alma suficientemente sensível
para captar tudo que é Bom
tudo que é Belo,
tudo que simplesmente É.
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